Comentários sobre um filme


Nesse post eu faço alguns comentários sobre o filme El Camino de San Diego, presente na mostra. Por isso link aqui.

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+ Cine-pitacos porteños

(fotos do making off de De quien es el portaligas?)

Bem, vamos falar de outros filmes que rolam na Mostra. Entrem no site e confiram vocês mesmos. Ainda dá tempo de assistir tudo. Os filmes exibidos na primeira semana no CCBB de Brasília voltarão na semana seguinte. E ainda teremos mostra no Rio de Janeiro. Por uma questão de ordem, portanto, continuo acompanhando a programação, mesmo que já passada.

CCBB Brasília
(08/09 a 27/09)

Dia 08/09 - 3.Feira

16:30 - El Jefe ****
18:30 - Prisioneros de una noche *****
20:30 - Rey Muerto *** + Bolívia *****

Dia 09/09 - 4.Feira

16:30 - La Cifra Impar *****
18:30 - Los Jovenes Viejos *****
20:30 - La Sonambula ****

Dia 10/09 - 5.Feira

16:30 - Mundo Grúa ****
18:30 - Pizza, Birra, Faso *****
20:30 - De quien es el portaligas? *****

Lembrando, minhas notas, sempre pessoalíssimas, variam de 1 a 5 estrelas. Nesses três dias de mostra, como vocês vêem, só tem obras-primas. Como são muitos filmes e quero falar sobre todos, desculpem-me a brevidade. Começo pelo primeiro dia.

El Jefe

É um dos primeiros (senão o primeiro) filmes da fase "Nuevo Cine" do cinema argentino, ocorrida nos anos 60. Traz já todas as características marcantes da fase, mas ainda com um leve tom ingênuo (por isso dei 4 estrelas, não 5). É a história de um jovem pertencente a uma família de aristocratas empobrecidos que se junta a uma gangue de estelionatários. Tem muita ação, desencadeada num ritmo magistral. Tem grande elenco, com os melhores atores da época, incluindo aí o Leonardo Favio em início de carreira.

Prisioneros de la Noche

Mais uma obra-prima divina de David José Kohon, que participa da mostra com outro filme, o Tres Veces Ana. Conta a história de um jovem, que trabalha como "grupí", empregado de leilão que finge interesse para elevar o preço dos artigos, durante os finais de semana, e carregador de feira nos dias úteis, e de uma dançarina profissional, ou melhor, professora de tango numa Academia. Tem mistério, amor e tragédia, uma combinação tipicamente argentina.

Rey Muerto

Um dos primeiros curta-metragem de Lucrecia Martel, a cineasta argentina famosa por El Pantano, Niña Santa e Mujer sin Cabeça (recém lançado). O filme, de 12 minutos, é um exercício de linguagem muito envolvente, e, como quase sempre ocorre na cinematografia porteña, possui uma boa trama por trás: a mulher de um traficante resolve abandoná-lo.

Bolívia

Aborda o delicado tema da imigração de forma extremamente objetiva. Boliviano vai trabalhar (ilegalmente) num bar da periferia de Buenos Aires, frequentado por taxistas. Um desses taxistas, cheio de problemas com dívidas e drogas, acaba se desentendendo com o novo funcionário. Mais uma obra prima do premiado diretor Adrián Caetano, um dos nomes porteños com mais projeção internacional.

La Cifra Impar

Inspirado numa história de Borges, o filme é outro experimento poético de Manuel Antin (o outro, também na mostra, é Circe, este baseado num conto de Cortázar e com participação do próprio no roteiro). Mas talvez a palavra experimento não seja adequada, porque é um filme bastante maduro, com grande elenco. É um filme intimista e perturbador. Deu trabalho para a turma de legenda, porque ao que parece existem várias montagens diferentes do filme e a cópia que recebemos em DVD era diferente da pelicula. Mas resolvemos tudo.

Los Jovenes Viejos

É um filme tipicamente dos anos 60. Conta a história de três jovens que conhecem três garotas. As personagens são construídas com maestria. Traz a nata dos atores da época, como Maria Vaner e Alberto Argibay, entre outros. A história é apenas aparentemente simples. Na realidade, trata-se de uma trama psicológica muito inteligente e sutil, mostrando os contrastes e dilemas de uma geração. É talvez um dos filmes mais bem realizados da história do cinema latino-americano.

La Sonambula

É uma ficção científica moderna, de 1998. É muito bem feito, indicando que os argentinos, de fato, desenvolveram know-how suficiente para ameaçar o cinemão holliwoodiano até na sua temática mais exclusiva. Aqui no Brasil, só assisti experiências escrachadas de filmes de ficção científica. Esse filme, de Fernando Spiner, além de ser bem feito, e verossímil (a qualidade mais complicada para um filme com essa temática), tem um texto muito inteligente, repleto de mensagens e subtextos.

Mundo Grúa

Obra-prima de um dos xodós internacionais do cinema argentino, Pablo Trapero. O filme conta a história de um desempregado, que arruma emprego para trabalhar numa grúa. A beleza e a dignidade do trabalhador, que inclusive pertenceu a um grupo musical relativamente famoso num passado longinquo, surpreendem e apaixonam. É um filme triste e terrivelmente belo, mais uma vez a tradicional combinação trágica da terra do tango, trilha sonora do filme. Filmado em preto-branco, o longa é de 1999.

Pizza, Birra, Faso

É o filme cujo nome inspirou a mostra. Primeiro trabalho de Adrián Caetano, o filme conta a história de jovens marginais de Buenos Aires, suas peripécias e desventuras. Tem muita ação e um ritmo alucinante.

De quien es el portaligas?

Ah, este é impagável. Dirigido pela figuraça Fito Páez, é um dos filmes mais festejados da mostra. Com certeza é o mais divertido. Estreado em 2007, o filme é a brincadeira de uma mente genial, mas, como todo filme argentino, possui uma trama bem articulada e envolvente, além de um elenco fabuloso de atrizes lindas e talentosas. O filme tem um site muito completo, um dos melhores do gênero que já vi.

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Cine-pitacos porteños

(As protagonistas do filme Tan de Repente)

Como fui obrigado a assistir, por diversas vezes, os filmes argentinos exibidos na mostra Do Novo ao Cinema Argentino: Birra, Crise e Poesia, sinto-me na obrigação de tecer alguns comentários sobre os mesmos, apontando os que mais me chamaram a atenção. Como a mostra ainda rola este domingo 6 de setembro em São Paulo, abordo primeiramente os filmes a serem exibidos neste último dia, no Centro Cultural Banco do Brasil da capital paulistana.

Recapitulando, neste domingo serão exibidos os seguintes filmes em São Paulo. As estrelinhas indicam minha nota, pessoalíssima, de 1 a 5.

13:00 - Los Inundados ***
15:00 - El Árbol *
17:00 - Tan de Repente ***
19:00 - Tres Veces Ana *****

Começo falando sobre o que mereceu 5 estrelas. Tres Veces Ana, de 1961, dirigido e escrito por David José Kohon, é um dos filmes, a meu ver, mais importantes dessa mostra. Digo mais importantes porque é um dos que mais me impressionou, pela qualidade do texto, dos diálogos, da fotografia, da poesia e, sobretudo, pelo caráter modernamente cosmopolita e angustiado do filme.

São três histórias unidas em torno de uma personagem feminina chamada Ana (Maria Vaner). No primeiro episódio, A Terra, Ana é uma empregada de uma lojinha de brinquedos que se envolve com um modesto executivo (Luis Medina Castro) de uma fábrica. Eles se apaixonam, e iniciam uma vida sexual nos hotéis baratos de Buenos Aires. Até que ela engravida e ele a convence a praticar um aborto. Os personagens são construídos com um realismo magistral, numa demonstração de invejável domínio técnico.

A segunda parte, intitulada O Ar, traz uma Ana completamente distinta. É uma moça depravada que, junto a um grupo igualmente "liberal", passa férias longe da família num balneário portenho. Todos dividem um quartinho apertado alugado por um austríaco. A história inicia com a chegada de dois estudantes ao quartinho, convidados pelo anfitrião. Um dos estudantes é interpretado pelo famoso galã da época, Alberto Argibay, no papel de um estudante de doutorado em matemáticas, um jovem cuja pureza de espírito servirá de contra-ponto ao descaramento dos outros.

Na última parte, Ana é uma alucinação esquizofrênica do jovem Monito (Walter Vidarte), solitário e sonhador diagramador de um jornal de Buenos Aires. Essa trama é apimentada pela presença do cínico e espirituoso Renner, crítico de cinema do jornal, interpretado por outro grande do "nuevo cine argentino", Lautaro Murúa.

*

O filme Los Inundados é uma fábula social, também bastante realista, sobre uma família de pobres argentinos, moradores de uma favela inundada. O governo cede vagões de trem e um terreno no centro da cidade para eles se instalarem. Ironicamente, a vida deles melhora sensivelmente após a inundação, porque sua existência ganha visibilidade na sociedade. Por um engano, o vagão onde eles haviam se instalado acaba atrelado a um trem de carga e eles partem para uma viagem de sonhos por todo o país.

*

Tan de Repente é a história de duas lésbicas barra pesada, mas inteligentes e divertidas, que convencem uma terceira garota, até então infeliz e solitária, a experimentar uma outra opção sexual. É um filme moderno, feito com recursos muito simples, mas com técnicas relativamente maduras.

*

A Árvore é um filme bastante experimental, bastante lento e com pouquíssimos diálogos. Tem uma fotografia extremamente minimalista que pode agradar a alguns aficcionados.

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Sinopses de todos os filmes

Primeiro Período - 1958 – 1966

# Alias Gardelito
(Alias Gardelito)


Direção: Lautaro Murúa

Sinopse: Baseado no conto de Bernardo Kordon, Murua aborda os aspectos mais sórdidos de Buenos Aires da década 60, o desemprego, a miséria e prostituição a partir da história de um jovem e sua vontade de subir na sociedade usando e traindo as pessoas ao seu redor.
Duração: 80 minutos
Ano: 1961

Ficha técnica:

Roteiro: Augusto Roa Bastos e Solly
Elenco: Alberto Argibay, Walter Vidarte, Tonia Carrero, Lautaro Murúa, Nora Palmer, Raúl Parini, Virginia Lago, Raúl del Valle, Orlando Sacha, Nelly Tesolín, Háctor Pellegrini, Alberto Follino, Alberto Barcel, Cacho Espíndola, Carmen Giménez, Saúl Jarlip, Rafael Diserio, Alberto Follino, Emilio Frederico, Patrício Ferré.
Equipe Técnica:
Produção: Leo Kanaf
Fotografia: Oscar Melli
Montagem: Vicente Castagno
Música: Waldo de los Ríos
Cenografia: Saulo Benavente

Classificação: 18 anos

# Crônica de um menino
(Crónica de un niño solo )

Direção: Leonardo Favio

Sinopse: Garoto foge de um orfanato e volta à favela onde vive, na periferia de Buenos Aires, onde comete pequenos furtos e briga com outros meninos. Trata-se de um pungente retrato do imenso cinturão de miséria que começava a rodear a capital na década de 60, um fenômeno que, aparentemente, se repetiu em toda a América Latina. A direção e o texto magistrais de Leonardo Favio tornaram possível esta verdadeira obra-prima do cinema novo argentino.

Duração: 70 minutos
Ano: 1964

Ficha técnica:

Roteiro: Jorge Zuhair Jury e Leonardo Favio
Elenco: Diego Puente, Tino Pascali, Victoriano Moreira, Beto Gianola, Leonardo Favio, Carlos Lucero, Mario Peña, Juan Valunas, Amadeo Sáenz Valiente, María Vaner, María Luisa Robledo, Elcira Oliveira Garcés, Juan Castro, Juan Delicio, Carlos Medrano, Miguel Medrano, Jorge Puente, Oscar Saraceni, Néstor Tricarico, Jorge Cabello, Roberto Domíngues, Carlos González, Carlos Membrives.
Equipe Técnica:
Fotografia: Ignacio Souto
Montagem: Antonio Ripoll e Gerardo Rinaldo
Música: Arcángelo Corelli e Alessandro Marcello
Cenografia: María Vaner
Assistente de direção: Eliseo Subiela
Still: Alfredo Suárez

Classificação: proibido para menores de 18



# Dar a cara a tapa
(Dar la cara)

Direção: José Martínez Suárez

Sinopse: Trata-se de uma das obras mais explicitamente políticas do período, abordando o peronismo, o movimento estudantil, e os dilemas do jovem nos anos 60, dividido entre a necessidade capitalista de conquistar uma vitória individual, e a consciência política que impõe sacrifícios em prol da nação e do coletivo. Um atleta pobre e esforçado, um estudante experimentando angústias ideológicas, um cineasta tentando se libertar do circuito comercial, as histórias se cruzam para traçar um interessante retrato de um período brilhante da juventude argentina

Duração: 111 minutos
Ano: 1962

Ficha técnica:

Roteiro: José Martínez Suárez e David Viñas
Elenco: Leonardo Favio, Raúl Parini, Luis Medina Castro, Pablo Moret, Nuria Torray, Ubaldo Martínez, Daniel de Alvarado, Lautaro Murúa, Guillermo Bredeston, Walter Santa Ana, Cacho Espíndola, Augusto Fernández, Héctor Pellegrini, Dora Baret, Adolfo Aristarain, Rosángela Balbo, Fernando Solanas, Martín Andrade, Graciela Araujo, María Vaner.
Equipe Técnica:
Fotografia: Ricardo Younis
Montagem: Gerardo Rinaldi e Antonio Ripoll
Música: Gato Barbieri
Cenografia: Federico Padilla e Hugo Haberl
Assistente de montagem: Juan Carlos Macias

Classificação: inconveniente para menores de 18 anos.



# O Chefe
(El Jefe)

Direção: Fernando Ayala

Sinopse: Marcelo Soto, descendente de uma família da alta burguesia, hoje em decadência, une-se a um bando de delinquentes chefiados por Berger, o "chefe" a que se refere o título do filme. Um dos focos da história é a submissão moral do jovem Soto ao chefe Berger, a quem ele admira sem limites. Depois de várias ilegalidades, Berger mata acidentalmente uma prostituta e tenta lançar a culpa em Soto.


Duração: 90 minutos
Ano: 1958

Ficha técnica:

Roteiro: Davis Viñas e Fernando Ayala
Elenco: Alberto de Mendoza, Duilio Marzio, Orestes Caviglia, Leonardo Favio, Luis Tasca, Graciela Borges, Ignácio Quirós, Ana Casares, Violeta Antier, Pablo Moret, Héctor Rivera, Emilio Alfaro, Marcela Sola, Fabio Zerpa, Rossana Zucker, Isidro Fernán Valdez, Chela Jordán, Eduardo de Labar, Rafael Diserio, Martha Williams, Blanca Casanova, Francisco Audenino, A. López Suárez, Cayetano Biondo, Santángelo, Celia Geraldy
Equipe Técnica:
Produção: Héctor Olivera e Fernando Ayala
Fotografia: Ricardo Younis
Montagem: Atilio Rinaldi e Ricardo Rodríguez Nistal
Música: Lalo Schifrin
Cenografia: Mario Vanarelli
Maquiagem: Orlando Viloni

Classificação: livre.


# O Grande Negócio
(El negoción)

Direção: Simon Feldman

Sinopse: A pequena cidad de "Villa Caballete" descobre as vantagens econômicas da comercialização do esterco de cavalo, corrompendo funcionários e descobridores. Trata-se de uma feroz, lúcida e irônica sátira ao totalitarismo e de quem lucra com ele, com foco no peronismo (o personagem Tincho Zabala tem muito de Perón).

Duração: 70 minutos
Ano: 1959

Ficha técnica:

Roteiro: Oski, Juan José Barrenechea e Simón Feldman
Elenco: Ubaldo Martínez, Luis Tasca, Tincho Zabala, Adolfo Linvel, ária Esther Podestá, Nelly Tesolín, Eduardo Fasulo, Sergio Corona, Carlos Gandolfo, Alfonso Buozas, Cassandra Greys, Pablo Rivera, Yamandú Di Paula, Santos Leiva, José Loiácono, Eduardo Bergara Leumann, Jorge Palacios, Lola Montes, Horacio Arana, Lucy Morel, Norma Campos, Carlos A. Messina, Nair Vlastimina, Roberto Sornícola, Carlos Marchi.
Equipe Técnica:
Produção Executiva: Luis Giudici
Fotografia: Vucente Cosentino
Montagem: Antonio Rampoldi
Música: Waldo de los Ríos
Cenografia: Eduardo Bergara Leumann
Supervisão: Román Viño Barreto
Títulos: Oski

Classificação: livre.


# O craque
(El Crack)

Direção: José Martinez Suarez

Sinopse: O filme está ambientado no submundo do futebol professional (subornos, drogas, manipulações comerciais e publicitárias), e as estratégias que levam à consagração de um "craque". Osvaldo é um jogador da terceira divisão que ascende à primeira. O jovem atleta se torna objeto de interesses comerciais, muitas vezes imorais e criminosos, para convertê-lo numa estrela do futebol argentino. Com isso, Osvaldo passa a representar interesses e expectativas de muitas pessoas (a noiva, a mãe, o pai, o representante, jornalistas, dirigentes do clube, torcedores).

Duração: 81 minutos

Ano: 1960

Ficha técnica:

Roteiro: José Martínez Suárez, Carlos A. Parrilla y Solly según la obra teatral de Solly
Elenco: Jorge Salcedo , Aída Luz , Marcos Zucker , Domingo Sapelli , Carlos Rivas , Enrique Kossi , Fernando Iglesias , Osvaldo Castro , Claudia Laforgue , José Manuel Moreno , Víctor Martucci , Mirko Álvarez , Pedro Desio , José María Muñoz , Pacheco Fernández , Armando Lopardo, Pablo Cumo , André Norevó ,Orlando Bohr ,Francisco Martino , Paride Grandi ,Antonio Pérez Tersol ,Juan R. Lizzio ,Antonio Salcedo ,Cassandra Greys,Nicolás "Pipo" Mancera

Equipe Técnica:
Fotografia: Humberto Peruzzi
Montagem: Antonio Ripoll,Gerardo Rinaldi
Música: Víctor Schlichter
Som: Ástor Piazzolla
Cenografia: Federico Padilla
Assistente montagem: Juan Carlos Macias

Classificação:


# Circe
(Circe)

Direção: Manuel Antin

Sinopse: Delia perdeu, de maneira misteriosa, os dois noivos que teve, Hector e Rolo. Agora Mario e Delia iniciam um namoro e começam as dúvidas, as suspeitas, os rumores. Na mitologia grega, Circe, filha de Helios, foi uma poderosa feiticeira capaz de transformar os homens em bestas e destruir seus inimigos com poções venenosas. Os jogos de palavras, as ambiguidades, e as alegorias animalescas são o tema principal do conto de Julio Cortázar que inspira o filme.

Duração: 83 minutos
Ano: 1964

Ficha técnica:

Roteiro: Manuel Antin, Héctor Grossi e Julio Cortázar a partir do conto homonimo de Julio Cortázar, Circe, 1962- do livro “Bestiario”-, Intimidad de los parques

Elenco: Graciela Borges, Sergio Renán, Walter Vidarte, Alberto Argibay, Claudia Sánchez , Juan Carlos Lima , Víctor Martucci , Josefina Boneo , Alberto Barcel , Beatriz Matar , Lydia Lamaison.

Equipe Técnica:
Produção: Manuel Antin
Fotografia: Américo Hoss
Montagem: José Serra
Música: Adolfo Morpurgo
Cenografia: Ponchi Morpurgo

Classificação: 18 anos



# O número ímpar
(La cifra impar)

Direção: Manuel Antin

Sinopse: Inspirado num conto de Cortázar, Cartas de Mamãe, o filme conta a história de dois irmãos que disputam o amor de uma mulher. Uma atmosfera de loucura, angústia e mistério atravessa o filme, que se passa em Paris, para onde um dos irmãos se muda com a mulher. A mãe, uma senhora que vive solitária numa casa em Buenos Aires, envia cartas diariamente para seu filho. Nas cartas, ela dá notícias ambíguas e estranhas sobre o outro irmão.

Duração: 85 minutos
Ano: 1961

Ficha técnica:

Roteiro: Manuel Antin e Antonio Ripoll
Elenco:.Lautaro Murúa, María Rosa Gallo, Sergio Renán, Milagros de la Veja, Adriana Peña, Maurice Jouvet, José María Fra
Equipe Técnica:
Fotografia: Ignacio Souto
Montagem: Antonio Ripoll
Música: Virtú Maragno
Cenografia: Ponchi Morpurgo e Federico Padilla
Assistente de direção: Bernardo Arias
Assistente de produção: Carlos F. Borcosque
Assistente de montagem: Juan Carlos Macias

Classificação: 12 anos




# Pássaro Gómes – uma vida feliz
(Pajarito Gómes – una vida feliz)

Direção: Rodolfo Kuhn

Sinopse: Criação, ascenção e queda de um cantor pop argentino.

Duração: 83 minutos
Ano: 1965

Ficha técnica:

Roteiro: Francisco Urondo, Carlos del Peral y Rodolfo Kuhn
Elenco: Héctor Pellegrini, María Cristina Laurenz, Nelly Beltrán, Lautaro Murúa, Alberto Fernández de Rosa

Equipe Técnica:
Produção: José Antonio Jiménez
Fotografia: Ignacio Souto
Montagem: Vicente Castagno e Remo Chiarbonello
Música: Oscar López Ruiz e Jorge López Ruiz
Cenografia: Juan Carlos Diana e Rodolfo Kuhn
Letras das canções: Francisco Urondo, Carlos del Peral e Rodolfo Kuhn
Interpretadas : Hugo García e Romana Farrés

Classificação: 14 anos


# Los inundados
Direção: Fernando Birri

Sinopse: Narra a história de uma família de poucos recursos, habitantes do sul da província de Santa Fé, que se vê forçada a mudar-se para um vagão de trem abandonado até que baixem as águas do rio Salado.

Duração: 87 minutos
Ano: 1962

Ficha técnica:

Roteiro: Fernando Birri e Jorge A. Fernando
Elenco: Pirucho Gómez, Lola Palombo, María Vera, Hétor Palavencino, Julio González, Pedro Evaristo, Roberto Pérez, Agurtín Rodríguez, Carlos Rodríguez, Nilda Ledesma, Roberto Rodríguez, Juan Carlos Rodríguez, Estela Maris Ferraro, Juan Crespo, Elvira Anparamo, María Rosa Loza, Celino Márquez, Vicente Márquez, Graciela Capella, Elsa Matilde Capella, Oscar Ledesma, Francisco Ortolochippi.
Equipe Técnica:
Produção Executiva: Edgardo Pallero e David Zwilich
Direção de Produção: Carlos A. Parrilla
Fotografia: Adelqui Camusso
Câmera: Alberto Curchi
Montagem: Antonio Ripoll
Música: Ariel Ramírez
Som: Jorge Castronuovo
Cenografia: Saulo Benavente
Assistente de direção: Bernardo Arias
Assistente de produção: Dolly Pussi
Segundo assistente de direção: Fancisco Vasallo
Assistente de montagem: Juan Carlos Macias

Classificação: livre



# Los jóvenes viejos
(Los jóvenes viejos )

Direção: Rodolfo Kuhn

Sinopse: Mesclando romantismo de filmes tradicionais argentinos com o clima noir de policiais americanos, este filme narra as peripécias amorosas de três rapazes e três moças, que se encontram em Mar del Plata e iniciam um relacionamento repleto de surpresas e mistérios. Com diálogos inteligentes e um ritmo suave e envolvente, este longa-metragem ajuda a entender sonhos e frustrações da juventude porteña da década de 60, ainda indecisa entre as tradições e o conforto familiares e os riscos de uma ruptura para uma vida independente.

Duração: 106 minutos
Ano: 1962

Ficha técnica:

Roteiro: Rodolfo Kuhn
Elenco: María Vaner, Alberto Argibay, Emilio Alfaro, Jorge Rivera Lópes, Marcela López Rey, Graciela Dufau, Beatriz Matar, Anita Larronde, Horacio Nicolai, María Eugenia Daguerre, Santángelo, Enrique García Fuertes, Blanca Victória, Flora Blum, Alejandra Kliment, Sarita Rodríguez.
Equipe Técnica:
Produção: Jorge Siri Longui
Fotografia: Ricardo Aronovich
Montagem: Antonio Ripoll e Gerardo Rinaldi
Música: Sergio Mihanovich
Arranjos musicais: Oscar Lópes Ruiz
Cenografia: Frederico Padilla
Assistente de montagem: Juan Carlos Macias

Classificação: Proibido para menores de 18 anos.



# Tres veces Ana
(Tres veces Ana)

Direção: David J. Kohon

Sinopse: Um dos filmes mais emocionantes do Novo Cinema Argentino, Três Vezes Ana conta três histórias diferentes, ligadas pela mesma atriz, a incomparável María Vaner. No primeiro episódio, a personagem conhece um homem com quem vive altos e baixos sentimentais. No segundo, Vaner interpreta uma jovem que choca os rapazes por sua independência sexual. Na última parte, a moça encarna uma alucinação esquizóide de um jovem tímido que trabalha em jornal. Dirigido e escrito por David José Kohon, o elenco do filme traz os principais astros do cinema porteño dos anos 60, como o galá Walter Vidarte e o ator-diretor Lautaro Murúa.

Duração: 115 minutos
Ano: 1961

Ficha técnica:

Roteiro: David J. Kohon
Elenco: María Vaner, Luis Medina Castro, Alberto Argibay, Walter Vidarte, Carlos Alberto Usay, Lautaro Murúa, Rossana Zucker, Jorge Rivera López, José María Fra, Javier Portales, Roberto Olivier, Ovidio Fuentes, Mecha López, Roberto Matarrese, Pascual Nacaratti, Jorge Cavanet, Lucio Deval, Beatriz Matar.
Equipe Técnica:
Produção: Marcelo Simonetti
Fotografia: Ricardo Aronovich
Montagem: Antonio Ripoll
Música: Ray Brown
Intérprete: The Modern Jazz Quartet e Roberto, o Sulamericano
Assistente de montagem: Juan Carlos Macias

Classificação: Proibido para menores de 18 anos.


Segundo Período – a partir de 1997


# Bolivia
(Bolivia )

Direção: Israel Adrián Caetano

Sinopse: Freddy é um boliviano que vai morar em Buenos Aires e consegue trabalho como cozinheiro em um bar de San Cristóbal. Ali conhecerá Rosa, imigrante paraguaia, e sofrerá a xenofobia dos portenhos. O filme vem ganhando prêmios por onde passa (Canners, Rotterdam, Londres, etc), garantindo a Caetano um lugar de destaque entre os principais diretores da América Latina.

Duração: 75 minutos
Ano: 2001

Ficha técnica:

Roteiro: Israel Adrián Caetano
Elenco: Freddy Flores, Rosa Sánches, Oscar Bertea, Enrique Liporace, Marcelo Videla, Héctor Anglada, Alberto Mercado.
Equipe Técnica:
Produção: Israel Adrián Caetano
Produção Executiva: Matías Mosteirín
Produtor Associado: Lita Stanic
Fotografia e câmera: Julián Apezteguida
Direção de arte e figurino: Eva Duarte
Montagem: Lucas Scavino e Santiago Ricci
Música: Los Kjarkas
Som direto: Juan Pablo Melibovsky e Luciano Specos
Som: Diego Arancibia
Mixagem: Marcos de Aguirre
Assistente de direção: María Eva Zanada
Pós produção de som: Martín García Blaya

Classificação: maiores de 13 anos.


# A Caixa Preta
( Caja Negra )

Direção: Luis Ortega

Sinopse: Conta a história de três personagens: uma jovem que trabalha numa tinturaria, um homem que sai da cadeia e vai parar no Exército da Salvação e uma idosa vivendo sua rotina.

Duração: 81 minutos
Ano: 2001

Ficha técnica:

Roteiro:
Elenco: Dolores Fonzi, Eugenia Bassi, Eduardo Couget, Silvio Bassi, Mariano Maradei, Oscar Banertef
Equipe Técnica:
Produção Executiva: Miriam Bendjuia e Chino Fernández
Fotografia: Luis Ortega
Figurino: Dolores Fonzi
Montagem: Cesar Custodio
Música: Leandro Chiappe
Assistente de direção: Chino Fernández
Pós produção de som: Omar Jadur e Martín Porta

Classificação: Livre



# El Armario
Direção: Gustavo Corrado

Sinopse: Um aposentado é expulso da pensão em que mora e passa a percorrer as ruas com um armário, seu único pertence. Conhecerá uma menina de rua e se farão mútua companhia.

Duração: 77 minutos
Ano: 1999

Ficha técnica:

Roteiro: Gustavo Corrado
Elenco: Jean Pierre Reguerraz, Pamela Rementería, Lelia Dondoglio, Adolfo Coroa.
Equipe Técnica:
Produção: Gustavo Corrado e Roberto Ferro
Chefe de Produção: Cynthia Kettle
Fotografia e câmera: Frederico Juárez
Figurino: Jorgelina Fontanet
Montagem: Pilar Lorenzana
Música: Camila Ferro
Som: Adriano Salgado
Assistente de câmera: Emiliano Penelas
Maquiagem: María Jose Raimundi
Pós produção de som: Juan Pablo Pettinato

Classificação: Maiores de 13.



# El Camino de San Diego
Direção: Carlos Sorín

Sinopse: Tati Benítez, fanático por Diego Maradona, encontra em sua Misiones natal uma gigantesca raiz de uma árvore típica da zona – o timbó – com uma silhueta muito similar a de seu ídolo. A internação de Maradona por problemas cardíacos motiva Tati a empreender sua grande aventura: entregar pessoalmente a escultura ao camisa 10.

Duração: 98 minutos
Ano: 2006

Ficha técnica:

Roteiro: Carlos Sorín
Elenco: Ignacio Benítez, Carlos Wagner Messerlian La Bella, Paola Rotela, Silvina Fontelles, Miguel González Colman, José Armónico, Toti Rivas, Marisol Córdoba, Otto Mosdien, Claudio Uassouf, Lila Cárceres, Pascual Condito, Juan Villegas (II), Walter Donado, Aníbal Maldonado, Alberto Rodrígues Mujica, Alberto Rodrígues (III), María Marta Alvez, Alfredo Lorenzo.
Equipe Técnica:
Produção: Hugo Sigman, Oscar Krarner e Calos Sorín.
Coordenação de Produção: Genoveva Ayala Kapustín
Chefe de produção: Marcos Barboza
Fotografia: Hugo Colace
Direção de arte: Margarita Jusid
Figurino: Ruth Fischerman
Música: Nicolás Sorín
Som: Carlos Abbate e Jose Luis Díaz
Assistente de direção: Ana Droeven
Assistente de produção: Alejandro Panzitta e Christian Umbert
Castig: Mario Mahler
1o. Assistente de câmera: Nano Quezada
2o. Assistente de câmera: Sebastián Sorin
Gaffer: Carina Luján
Ambientação: Jorge Luis Migliora
Mixagem: Diego Gat
Efeitos visuais: Matías Kamijo
Edição de som: Lucas Meyer
Edição de banda sonora: Nerina Grisel Valido

Classificação: livre.



# A árvore
(El Árbol)

Direção: Gustavo Fontán

Sinopse: Na frente da casa de Maria (67) e Julio (69), há duas acácias, muito velhas. Seus ramos estão enlaçados e parecem formar uma só copa. Uma delas tem toda a aparência de estar seca. Quando chega a primavera e esverdeiam, não é possível distinguir se as folhas crescidas são de uma ou das duas árvores.

Duração: 65 minutos
Ano: 2006

Ficha técnica:

Roteiro: Gustavo Fontán
Elenco: María Merlino e Julio Fontán
Equipe Técnica:
Produção Executiva: Stella Maris Czerniakiewicz
Fotografia e câmera: Diego Poleri
Montagem: Marcos Pastor
Som: Javier Farina
Tape to film: Georgiana Pretto, Víctor Vasini e Lucas Guidalevich

Classificação: livre.


# Herança
(Herencia)

Direção: Paula Hernández

Sinopse: Dois estrangeiros se encontram num restaurante na Buenos Aires de hoje. Um é Olinda é uma italiana que chegou depois da 2a. Guerra Mundial, buscando um amor que nunca encontrou, um imigrante que, como ela, decidiu se estabelecer na Argentina e comprou um restaurante. O outro é Peter, um jovem alemão de 24 anos, que viaja buscando um amor perdido na sua adolescência.

Duração: 94 minutos
Ano: 2001

Ficha técnica:

Roteiro: Paula Hernández
Elenco: Adrián Witzke, Rita Cortese, Martín Adjémián, Héctor Anglada, Julieta Díaz, Eduardo Cutuli, Carlos Portaluppi, Martín Ricci, Graciela Tenenbaum, Oscar Alegre, Ernesto Claudio, Damián Dreizik, Mariana Pinamonti, Gabriel Fernández, María José Silva, Carlos Lanari, Elvira Villariño, Isaac Fajn, Mariana Prommel, Sofia Berenblum.
Equipe Técnica:
Produção executiva: Rolo Azpeitía
Chefe de produção: José Luis Almada
Fotografia: Víctor González
Direção de arte: Marina Di Paola
Figurino: Beatriz Di Benedetto
Montagem: Rosario Suárez
Assistente de direção: Fernando Alcalde
Direção de som: David Mantecón
Assistente de produção executiva: Carolia Amenta
1o. Assistente de produção: Fabiana Pucci
Assistente de locação: Germán Escande
Assistente de produção: Marcela Coria, Natacha Rébora, Mariano Leyrado, Rodrigo Pedemonte
Continuista: Ana Laura Gussoni

Classificação: livre.



# Iluminados pelo fogo
(Iluminados por el fuego)

Direção: Tristán Bauer

Sinopse: Filme inspirado no livro homônimo de um ex-combatente da Guerra das Malvinas, onde narra suas experiências de quando, aos dezoito anos, foi enviado as ilhas para combater um dos exércitos mais poderosos do mundo.

co-produção Argentina-Espanha

Duração: 100 minutos
Ano: 2005

Ficha técnica:

Roteiro: Tristán Bauer, Miguel Bonasso, Edgardo Esteban e Gustavo Romero Borri
Elenco: Gastón Pauls, Pablo Ribba, César Albarracín, Hugo Carrizo, Virgínia Innocenti, Juan Leyrado, Arturo Bonín, Marcelo Chaparro, Lautaro Delgado
Equipe Técnica:
Direção de Produção: Ana de Skalon
Produção executiva: Carlos Ruta
Chefe de produção: Marta Parga
Chefe de locações: Susana Castiglioni
Fotografia: Javier Julia
Câmera: Federico Rivares
Figurino: Julio Suárez
Cenário: Graciela Fraguglia
Montagem: Alejandro Brodersohn
Assistente de direção: Hugo Lescano
Música: León Gieco e Luis Gurevich
Som: Martín Grignaschi
Assistente de produção: Gustavo Guido, Christian Ariel Blanco e Roxana Álvarez
Casting: María de la Paz Viñals
Operador de HD: Javier Arroyo e Daniel Mendonza
Maquiagem: Paula Righi
Efeitos Visuais: Alejandro Iturmendi

Classificação: Maiores de 13 anos.


# A sonámbula
(La sonámbula)

Direção: Fernando Spiner

Sinopse: Corre o ano de 2010 na Argentina, bicentenário da Revolução de Maio. Durante esse ano, as autoridades realizam provas experimentais com uma nova substância química. Ocorre um acidente onde centenas de milhares de pessoas perdem a memória e, com ela, sua identidade. O filme transita entre o sonho, ou pesadelo, e a realidade.

Duração: 107 minutos
Ano: 1998

Ficha técnica:

Roteiro: Ricardo Piglia e Fernando Spiner
Elenco: Eusebio Poncela, Alejandro Urdapilleta, Lorenzo Quinteros, Norma Briski, Patricio Contreras, Pastora Vega, Gastón Pauls, Noemí Frenkel, Sofía Viruboff, Belén Blanco, Martín Adjemián, María José Gabín, Lucrecia Capello, Claudia Gallegos, Greta Gleize, Facundo Lozano, Martín Slipack, Mario Filgueiras, Aníbal Guiser, Pía Uribelarrea, Silvina Bosco, Hana Purita, Inés Saavendra, Martín Slipak, Mosquito Sancinetto.
Equipe Técnica:
Produção e Produção executiva: Rolo Azpeitía
Produtor Associado: Jorge Dysel
Chefe de produção: Raúl Campos
Fotografia: José Luis García
Direção de arte: Vera Español
Música: Leo Sujatovich
Casting: Norma Angeleri
Assistente de casting: Cristina Vargas
Ambientação: Claudia González
Tape to film: Lucas Guidalevich e Víctor Vasini

Classificação: Maiores de 13 anos.



# Pizza, cerveja e cigarros
(Pizza, birra, faso)


Direção: Israel Adrián Caetano e Bruno Stagnaro

Sinopse: Um Cordobês vive com seus três amigos e sua mulher grávida, Sandra, na mesma casa. Este bando de adolescentes marginais perambula por Buenos Aires, vivendo do roubo. Eles sempre dependem de alguém que os contrate, mas que tira a maior parte de seus lucros. A filosofia de vida do Cordobês e dos seus amigos é de que, enquanto não falte pizza, cerveja e cigarros, tudo é suportável.

Duração: 80 minutos
Ano: 1997

Ficha técnica:

Roteiro: Israel Adrián Caetano e Bruno Stagnaro
Elenco: Héctor Anglada, Jorge Sesán, Pamela Jordán, Alejandro Pous, Walter Díaz, Adrían Yospe, Daniel Dibiase, Tony Lestingi, MartínAdjemián, Rubén Rodríguez, Elena Cánepa, Marcelo Videla, Sergio París, Gustavo Serniz, Roberto Álvares Nom, Claudia Moreno.
Equipe Técnica:
Produção executiva: Bruno Stagnaro
Chefe de produção: Carolina Aldao
Fotografia e câmera: Marcelo Lavintman
Direção de arte: Sebastián Roses
Assistente de direção: Walter Rippel
Montagem: Andrés Tambornino
Música: Leo Sujatovich
Som: Martín Grignaschi
Continuísta: Natália Urruty

Classificação: Maiores de 16 anos.




# Mundo Operário
(Mundo grúa)

Direção: Pablo Trapero

Sinopse: Rulo, um operador de gruas de cinqüenta anos, carrega com dignidade o peso de uma vida com muitas dissabores e fugazes momentos de glória. Divorciado e com um problemático porém querido filho adolescente a seu cargo, trata de sustentar seu miserável apartamento e lutar contra a ameaça do desemprego.

Duração: 82 minutos
Ano: 1999

Ficha técnica:

Roteiro: Pablo Trapero
Elenco: Luis Margani, Adriana Aizemberg, Daniel Valenzuela, Roly Serrano, Graciana Chironi, Frederico Esquerro, Alfonso Rementería, Alejandro Zucco, Lucas Castro.
Equipe Técnica:
Produção: Lita Stantic e Pablo Trapero
Produção Executiva: Pablo Trapero
Produtor Associado: Lita Stantic
Coordenação de Produção: Cristina Vargas
Chefe de produção: Fiona Heine e Hernán Musaluppi
Fotografia e câmera: Cobi Migliora
Direção de arte: Andrés Tambornino
Assistente de direção: Ana Katz
Montagem: Nicolás Golbart
Som: Catriel Vildosola e Frederico Esquerro
Assistente de produção: Matías Mosteirín
Ajudante de câmera: Cristian Vega

Classificação: livre.


# Música Nocturna
(Música Nocturna)

Direção: Rafael Filippelli

Sinopse: Um escritor de meia idade com problemas para entregar um romance para a sua editora e vivendo uma crise conjugal com sua mulher, uma dramaturga de sucesso. Para completar, ele recebe a visita de um velho amigo de sua mulher, um escritor de best sellers.

Duração: 83 minutos
Ano: 2006

Ficha técnica:

Roteiro: David Oubiña e Rafael Filippelli
Elenco: Enrique Piñeyro, Silvia Arazi, Horacio Acosta
Equipe Técnica:
Produção: Rafael Filipelli
Produção Executiva: Jimena Monteoliva
Produtor Associado: Nathalie Cabiron
Direção de Produção: Ariel Winograd
Chefe de produção: Daniel Rútolo
Direção de arte: Clara Picasso
Figurino: Clara Picasso e Marina Califano
Assistente de direção: Hernán Hevia
Montagem: Alejo Moguillansky
Música: Adrián Iaies
Direção de Som: Jéssica Suárez
Som direto: Federico Billordo

Classificação: livre.


# Nordeste
(Nordeste)

Direção: Juan Solanas

Sinopse: Heléne é uma francesa que vem ao noroeste argentino para adotar um filho. Lá se encontra com Juana, uma humilde mãe a ponto de ser desalojada de sua casa. Tráficos de crianças, violência social, mercado de adoção clandestina, são o pano de fundo desta história filmada com uma fotografia magnífica.

Co- produção Argentina – Espanha – França - Bélgica

Duração: 104 minutos
Ano: 2005

Ficha técnica:

Roteiro: Juan Solanas e Juan Pablo Domenech
Elenco: Carole Bouquet, Aymará Rovera, José Coronado, Jorge Román, Daniel Valenzuela, Enrique Piñeyro, Ignácio Jiménez, Emilio Bardi, Juan Pablo Domenech, Mercedes Sampietro, Goya Toledo, Gabriela Sosa, Rodrigo Alejandro Hornos, Fabián Aquino, Natalia Soledad Leiva, Claudio Torres, Liliana Ortega.
Equipe Técnica:
Produção Executiva: Pablo Salomón
Câmera: Santiago Otheguy
Assistente de produção: José Scribano
Música: Eduardo Makaroff
Assistente de locação: Natalia Núñez
Casting: María Inés Teyssié e María Laura Berch
Direção de atores: María Laura Berch
Still: Karina Suarez

Classificação: maiores de 13 anos.


# Tão de repente
(Tan de repente)

Direção: Diego Lerman

Sinopse: Duas mulheres amantes e uma comerciante gordinha e introvertida, percorrem as ruas de Buenos Aires e viajam a Rosário.

Duração: 90 minutos
Ano: 2002

Ficha técnica:

Roteiro: Diego Lerman e María Meira
Elenco: Carla Crespo, Verónica Hassan, Tatiana Saphir, Marcos Ferrante, María Merlino, Beatriz Thibaudin, Ana María Martínez, Susana Pampín, Luis Herrera, Paula Ituriza, Laura Mantel, Rosa Martínez Rivero, Diego Ercolini, Sebastián Duarte, Horacio Marassi, Julián López, Adriana Waisman.
Equipe Técnica:
Produção Executiva: Diego Lerman
Produtor Associado: Lita Stanic
Coordenação de Produção: Sebastián Ariel e Nicolás Martínez Zemborain
Fotografia: Luciano Zito e Diego del Piano
Câmera: Orilo Blandini
Direção de arte: Mauro Doporto e Luciana Kohn
Figurino: Constanza Pierpaoli
Montagem: Benjamín Ávila, Alberto Ponce e Roli Rauwolf
Assistente de produção: Carolina M. Fernández, Iván Eibuszyc e Josefina Sanchez Frova
Música: Juan Ignacio Bouscaryol
Som: Leandro de Loredo
Som direto: Julián Ignácio Caparrós
Mixagem de som: Martín Montrasi
Coordenação de pós-produção: Matías Mostereirín
Edição de Som: Alejandro Seba e Rubén Parreta

Classificação: 16 anos


# De quem é a cinta-liga
(De quien es la portaliga)

Direção: Fito Páez

Sinopse: Um filme que exalta o colorido da década de 80 e a psicodelia latina de Almodóvar. Uma grande sátira de filmes policiais e de ação, com uma fotografia deslumbrante de Fernando Zago e um roteiro alucinante do diretor Fito Páez.

Duração: 107 minutos
Ano: 2007

Ficha técnica:

Roteiro: Fito Páez

Elenco:
Romina Ricci, Carlos Resta, Gonzalo Aloras, Leonora Balcarce, Christina Banegas, Fabiana Cantilo, Julieta Cardinali, Lía Crucet, Lito Cruz, Fena della Maggiora, Roberto Fontanarrosa, Horacio Fontova, Darío Grandinetti, Verónica Llinás, Duilio Marzio, Alan Pauls, Martín Pavlovsky

Equipe Técnica:
Produção Executiva: Sebastián Gamba
Chefe de produção: Fernando Gondard
Produção: Fernando Moya
Fotografia: Fernando Zago
Direção de arte: Jorge Ferrari e Mario Roust
Figurino: Ana Markarián
Assistente de direção: Matías Gueilburt e Macarena Amarante
Ambientação: Lola Quirós

Classificação: 13 anos


# Monobloco
(Monobloc)

DIRECTOR: LUIS ORTEGA

Sinopse: A madrinha e Perla formam o universo de uma menina. É um mundo delimitado por quatro paredes, com uma única janela que não dá para lugar nenhum. A monotonia é alterada apenas pelas sessões de transfusão de sangue a que Perla deve se submeter, e os encontros sexuais quase anônimos da menina.

Duração: 83 minutos

Ano: 2006

Ficha técnica:

Roteiro: CAROLINA FAL
Produtor Executivo: MARIANO CHINO FERNANDEZ.
Produtora: VILLA VICIO
Chefe de produção : MICAELA UYE
Assistente de produção: NICOLAS DI COCCO
Direção de fotografia: JORGE PASTORINO
Montagem: CESAR CUSTODIO
Diretor de arte: MERCEDES ALFONSIN
Figurino: ROBERTA PESCI
Técnico de som: MARTIN PORTA
Música: LEANDRO CHIAPPE

Elenco: Graciela Borges, Carolina Fal, Rita Cortese, Carolina Fal, Evangelina Salazar.

Classificação: 13 anos

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Tonia Carrero em atuação brilhante em filme argentino


O filme argentino Alias Gardelito, um classico do Nuevo Cine da década de 60, que será exibido neste sábado, 13 horas, traz a nossa Tania Carrero em papel de destaque, e com atuação brilhante!

Obs: Não é a mulher da foto acima. A foto é do filme, do principal com uma outra atriz.

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Informações sobre os debates

Prezados amigos,

temos o prazer de convidá-los para a Mostra Do Novo ao Novo Cinema Argentino - Birra, Crise e Poesia, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil.

Em São Paulo, a mostra acontece entre 19 de agosto e 06 de setembro, com sessões de quarta à domingo sempre às 13:00, 15:00,17:00 e 19:00 e os seguintes debates:

21 de agosto - 19h Cinema Argentino: "Nuevos Cines"
com as professoras Clara Kriger e Ana Laura Lusnich (Universidad de Buenos Aires)

22 de agosto - 15h Relações entre o Cinema Argentino e Brasileiro
com Hernani Heffner (Cinemateca do MAM-RJ) e Luiz Carlos Oliveira Jr. (Revista Contracampo)

28 de agosto - 17h Produção e Difusão Audiovisual no Cone Sul
com Marcus Mello (Sala P.F. Gastal) e o professor André Gatti (UAM e FAAP)

29 de agosto - 15h O Cinema Argentino por ele mesmo
com Gustavo Corrado (Cineasta argentino) e Chino Fernández (Produtor argentino)

Todos os debates serão mediados por Fabián Núñez.
O catálogo da mostra, com textos exclusivos e informações completas sobre os filmes, já está disponível na livraria do Centro Cultural Banco do Brasil.

A programação completa pode ser acessada no site: http://www.birracriseepoesia.blogspot.com

Prestigie o Cinema Argentino!

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